A conferência Meta Connect 2023 decorreu na semana passada nos dias 27 e 28 de Setembro e centrou-se no futuro da Inteligência Artificial, Realidade Virtual (RV), Realidade Aumentada (RA), na apresentação dos Ray-Ban Meta Smartglasses (óculos inteligentes de segunda geração), bem como dos Meta Quest 3 (óculos de Realidade Mista). O headset não era propriamente uma novidade, já que, a conta-gotas, a Meta foi apresentando alguns pormenores sobre os Quest 3.

Como habitual, a apresentação principal coube a Mark Zuckerberg, o CEO da empresa. Segundo Zuckerberg “em breve, o físico e o digital juntar-se-ão naquilo a que chamamos o metaverso" e que a Meta quer construir "o futuro da ligação humana", onde as pessoas interagem com versões holográficas de amigos e onde os bots de IA as ajudam.

Zuckerberg descreve os novos óculos como “os mais avançados” já desenvolvidos pela tecnológica, devido à utilização da plataforma Snapdragon XR2 Gen 2. Como se trata de um dispositivo de realidade mista, os óculos conseguem apresentar informação virtual no mundo real. Além de várias utilizações mais ligadas a jogos e entretenimento, como acompanhar jogos de futebol, ou da NBA como se estivesse no local.

A empresa quis demonstrar que continua empenhada em conciliar o tridente das plataformas e redes sociais que fazem parte do grupo (Facebook, Instagram, WhatsApp) com a realidade mista. Foi anunciado que em breve os utilizadores vão poder interagir com objetos virtuais no espaço real.

Ao ter os óculos colocados e com a ajuda de diferentes tipos de integração de sistemas, o espaço que nos rodeia vai ganhar vida. O salto tecnológico da rede de comunicações 5G vai permitir a integração do IoT, do Real Time e a alavancagem da Inteligência Artificial e do Machine Learning com dados 3D.

Por exemplo, com os óculos postos, será possível ver na sua sala um quadro / janela a mostrar Reels do Instagram e do outro lado um alerta que avisa quando é que vai chover. A ideia é que ao colocar os óculos, estes objetos estejam georreferenciados e apareçam sempre no mesmo sítio.

Mark Zuckerberg pretende deixar de ser um fornecedor de plataformas sociais para se tornar dominante no mundo da RV, o chamado metaverso, um espaço digital tridimensional emergente. Foi neste evento, em outubro de 2021, então chamado Facebook Connect, que a tecnológica anunciou a decisão de mudar de nome para "Meta" e assim refletir os esforços no metaverso.

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