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08-09-2023

Mapeamento 3D - Fotogrametria VS LiDAR - 1 de 2

Mapeamento, 3D, Fotogrametria, LiDAR


Nas missões de mapeamento 3D através de drones, a escolha entre fotogrametria e LiDAR está muito dependente da aplicação para o qual se destina o mapeamento. Há também a ter em conta fatores operacionais como custo e complexidade. Saber quais os produtos finais que realmente precisa irão ajuda-lo a fazer a escolha certa.


Como funciona a Fotogrametria?

 

Na fotogrametria, um drone captura um grande número de fotos em alta resolução sobre uma área. Estas imagens são sobrepostas, de forma que um mesmo ponto do solo seja visível em diversas fotos e de diferentes pontos de vista. Assim como o cérebro humano utiliza informações de ambos os olhos para perceber a profundidade, a fotogrametria utiliza esses múltiplos pontos de vista nas imagens para gerar um mapa tridimensional.

 

O resultado: uma reconstrução 3D de alta resolução que contém não apenas informações de elevação / altura, mas também a textura, forma e cor de cada ponto no mapa, tornando a nuvem de pontos 3D resultante mais fácil de interpretar.

 

Os sistemas de drones que utilizam fotogrametria são económicos e oferecem flexibilidade extraordinária sobre onde, quando e como capturar dados 2D e 3D.

 

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Como funciona o LiDAR?

 

Enquanto a fotogrametria une fotos de alta resolução, o LiDAR (deteção e alcance de luz) envia pulsos de luz laser e mede o tempo exato que leva para estes pulsos retornarem do solo. Também mede a intensidade desse reflexo.

 

O LiDAR usa espelhos oscilantes para enviar pulsos de laser em várias direções, gerando uma “folha” de luz conforme o drone se move. Ao medir o tempo e a intensidade dos pulsos de retorno, ele consegue obter leituras do solo e de pontos no solo.

 

O sensor é apenas uma parte do sistema LiDAR. Para capturar dados utilizáveis, é essencial um sistema de posicionamento por satélite de alta precisão (GNSS), bem como sensores de alta precisão para determinar a orientação do sensor LiDAR no espaço - uma unidade de medição inercial (IMU).

 

Todos estes subsistemas de ponta devem funcionar em orquestração contínua para permitir o processamento de dados brutos em informações utilizáveis, um processo chamado georreferenciação direta.

 

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