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25-01-2023

Código Javascript Limpo - 2 de 5 - Parte 2

Atribuição, Valores, Padrão


2. CARACTERÍSTICAS DE FUNÇÕES (Continuação)


Continuação do Tema "Código Javascript Limpo" iniciado no passado dia 04 de Janeiro de 2023.

 

ATRIBUIÇÃO DE VALORES PADRÃO

 

É possível atribuir valores padrão aos parâmetros de uma função. Isso significa que, se um valor para esse parâmetro não for passado quando a função é chamada, o valor padrão vai ser usado. Isso é útil para evitar que, por exemplo, uma função possa parar se um determinado valor que estamos à espera não seja passado ou se esse valor for inválido. Na atribuição de valores padrão utiliza-se o operador "=" dentro dos parênteses da função, seguido do valor padrão desejado (parametro = valorPadrao).

 

Exemplo menos bom:

const logError = (err) => {
 const error = err || "Algo de errado não está certo!";
 console.log(error);
};

 

Exemplo bom:

const logError = (err = "Algo de errado não está certo!") => console.log(err);

 

Explicações:

Antes da explicação, realçar que para este tipo de casos pode haver requisitos que forcem o uso de de exemplos diferentes do descrito como o ideal, isto é, pode haver uma especificação mesmo do projeto que faça o programador seguir pela via do exemplo menos bom.

Ao executarmos o código anterior através das chamadas:

logError();

ou

const userErrorMessage = "Utilizador não encontrado!";
logError(userErrorMessage);

...o resultado é exatamente igual nos dois casos, isto é, ou teremos o resultado de "Algo de errado não está certo!" ou se atribuirmos a mensagem de erro à variável 'userErrorMessage' teremos o resultado de "Utilizador não encontrado!". Mas a diferença coloca-se quando atribuímos um valor vazio á variável err. Por exemplo, se executarmos algumas das três opções seguintes:

logError("");

ou

logError(null);

ou

logError(false);

...o resultado já vai ser diferente. Pelo primeiro exemplo, em qualquer uma destas opções iremos continuar a ter a mensagem "Algo de errado não está certo!" e através do segundo já iremos ter o próprio valor que enviamos na variável 'err' isto é, "", null ou false.

Assim podemos dizer que o segundo exemplo é mais intuitivo e eficiente. Além de usar uma sintaxe mais curta e direta, usa também a atribuição de um valor padrão, que era o foco deste tema. Dessa maneira vai sempre existir um determinado valor, mesmo com uma string vazia, nula ou falsa e nunca vai ser preciso validá-la antes de a usarmos, como está a ser validada no primeiro exemplo.

Ao ter menos linhas de código, também se torna mais fácil a sua leitura e compreensão (o que também pode não ser verdade em todos os casos).

 

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