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21-11-2022

COP27 terminou este domingo em Sharm el-Sheikh

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A COP27 terminou este domingo em Sharm el-Sheikh, no Egito, dois dias depois do prazo, com a adoção de dois textos principais, uma declaração final e uma resolução sobre a compensação pelos danos causados pelas alterações climáticas sofridos por países vulneráveis.


Para a presidência egípcia da COP27, o saldo é positivo, considerando que os acordos alcançados cumprem o objetivo inicial de tornar Sharm el-Sheikh a “conferência de implementação”. A COP27 chegou a acordo sobre o apoio financeiro aos países mais vulneráveis à mudança climática.

 

A resolução enfatiza a “necessidade imediata de recursos financeiros novos, adicionais, previsíveis e adequados para ajudar os países em desenvolvimento que são particularmente vulneráveis” aos impactos “económicos e não económicos” das alterações climáticas.

 

Num contexto geopolítico difícil, foi mais um passo na direção certa, mas o sentimento global foi que "é preciso fazer mais". Continua a faltar um compromisso firme sobre calendários e metas de renúncia aos combustíveis fósseis. Na declaração final da COP27, ressalta a necessidade urgente de reduções imediatas, profundas, rápidas e sustentadas das emissões globais de gases que causam efeito de estufa, responsáveis pelas alterações climáticas.

 

Quanto aos objetivos de limitar o aquecimento, a declaração final da COP27 reafirmou o objetivo do Acordo de Paris de conter o aumento da temperatura média abaixo de 2° Celsius relativamente aos níveis pré-industriais e de continuar os esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5° Celsius.

 

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Simon Stiell, secretário executivo das Nações Unidas para as Alterações Climáticas, lembrou aos delegados no plenário de encerramento que o mundo está numa década crítica para a ação climática e alertou que até 2030 é vital para o futuro do nosso planeta manter o objetivo de limitar o aumento da temperatura a 1,5° Celsius.

 

Já na abertura do evento, António Guterres, secretário-geral da ONU, tinha alertado que a humanidade está numa “estrada para o inferno climático” e que a luta por um planeta habitável será vencida ou perdida nesta década.

 

Mais uma vez o sentimento global à saída foi que é preciso agir e fazer mais.

 

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