02-02-2022
Mapeamento do Universo - O Telescópio Espacial James Webb
O Telescópio Espacial James Webb é um telescópio espacial que resultou da conjugação de esforços das agências espaciais Americana (NASA), Europeia (ESA) e do Canadá com o intuito de colocar no espaço um observatório capaz de captar a radiação infravermelha. O telescópio deverá observar a formação das primeiras galáxias e estrelas, estudar a evolução das galáxias e ver os processos de formação das estrelas e dos planetas.
O James Webb, o maior e mais complexo telescópio espacial alguma vez construído, foi lançado para o espaço no dia de natal de 2021 com destino à orbita no halo que constitui o segundo ponto de Lagrange L2. O ponto Lagrange L2, a cerca de um milhão e meio de quilómetros da Terra além da órbita da Lua, está fora do alcance de qualquer nave tripulada disponível atualmente, o que impedirá o telescópio de ser alvo de qualquer tipo de manutenção.
Ao chegar ao destino terá de comunicar e receber as instruções necessárias à calibração de todos os instrumentos, esperando-se a captura de imagens dos confins do universo, e dados que ajudem a perceber como tudo isto começou.
Na sua origem o telescópio foi denominado por Next Generation Space Telescope. O termo "Next Generation" deve-se ao facto (se tudo correr bem como esperado) de vir a substituir parte das funções do Telescópio Hubble. Após o lançamento do Hubble já surgiram e foram desenvolvidas novas tecnologias que permitiram a construção do telescópio James Webb sob uma nova conceção.
A massa do James Web é aproximadamente metade do Hubble, no entanto o espelho primário possui um diâmetro 2,5 vezes maior e uma área de espelho 6 vezes maior que a do Hubble, permitindo captar muito mais luz.
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