Tal como referido no artigo anterior sobre este tema, vejamos as primeiras duas das aplicações dos SIG no Planeamento Urbano:

a)      Inventário de recursos

As informações geográficas, quando integradas por deteção / sensores remotos, podem economizar tempo na recolha de informações ambientais e de uso do solo. As imagens de deteção remota estão-se a tornar numa importante fonte de informação espacial para áreas urbanas. Com recurso a satélites e drones é relativamente fácil detetar o uso do solo e as mudanças no uso do solo em áreas urbanas inteiras. Em particular, pares estereoscópicos de fotografias aéreas digitais podem ser utilizados para criar modelos CAD tridimensionais de edifícios para visualização dinâmica de uma cidade ou para importação direta num banco de dados SIG.

b)      Análise de situações existentes

Como é sabido os SIG permitem o armazenamento, manipulação e analise dados físicos, sociais e económicos de uma cidade. Estando os dados recolhidos, com recurso a esta tecnologia, é então possível aos dirigentes municipais utilizar as funções de consulta espacial e mapeamento dos SIG para analisar a situação existente nas suas cidades. Por meio da análise de sobreposição de mapas, os SIG ajudam-nos a identificar áreas de conflito do desenvolvimento territorial com as questões ambientais, sobrepondo a informação existente relacionada com o desenvolvimento e a adequação territorial. As áreas de sensibilidade ambiental podem ser identificadas recorrendo à deteção remota e ao uso de outras informações ambientais. Estes dados e análises consubstanciados podem então ser utilizadas para, com maior assertividade, suportar a tomada de decisões importantes que afetam o planeamento atual e futuro de uma área da cidade.

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