14-09-2021
Uso de SIG no controlo das Alterações Climáticas
O ser humano sempre se caracterizou pela sua adaptação ao meio em que vive, utilizando as tecnologias ao seu dispor para condicionar o meio ambiente às necessidades que foram surgindo ao longo dos séculos.
No entanto, o IPCC (International Panel on Climate Change) principal entidade avaliadora do conhecimento sobre alterações climáticas, concluiu inequivocamente que desde a década de 1950, muitas das mudanças observadas não têm precedentes ao longo de décadas a milénios. A temperatura da atmosfera e do oceano subiu, as quantidades de neve e de gelo diminuíram, o nível do mar subiu, e as concentrações de gases de efeito estufa aumentaram.
Assim sendo, a monitorização das condições meteorológicas, bem como do impacto que as alterações climáticas estão a ter sobre o globo, assume um papel vital para se medir a sua evolução e proporcionar aos meios de comunicação informação credível capaz de mitigar e sensibilizar a população para a necessidade urgente de mudarmos hábitos e comportamentos.
É neste enquadramento que a combinação de métodos estatísticos e de SIG irão permitir a avaliação do comportamento espácio-temporal das alterações climáticas no globo, contribuindo para a identificação de eventos climáticos extremos e para a observação das suas implicações sobre os sistemas físicos e biológicos do planeta, assim como os sistemas naturais e humanos.
Os SIG têm sido uma ferramenta fundamental no combate ao aquecimento do nosso planeta, pois permitem a gestão, análise e visualização de dados de natureza muito diversa através de um único espaço, facilitando a compreensão do problema geral. Tanto é verdade que surgiram aplicações específicas voltadas para setores tão específicos como a agricultura, reunindo práticas e políticas atuais para a correta exploração das culturas, aliadas ao contexto ideal para enfrentar as alterações climáticas.
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