28-07-2021
Os SIG e a utilidade dos Mapas de Densidades
Quando estamos a analisar a distribuição de ocorrências, de um qualquer fenómeno, sobre uma determinada área, o Mapa de Densidades mostra-se uma ferramenta muito útil. Qualquer Sistema de Informação Geográfica (SIG) tem isso disponível, de uma forma fácil e intuitiva de utilizar, seja numa versão desktop, seja numa versão acessível pelo browser.
É claro que faz muito mais sentido olharmos para um Mapa de Densidades quando o valor da variável, que descreve o fenómeno observado, é irrelevante para a análise em causa. Dito de outra forma, se o que queremos perceber é onde é que há maior concentração de observações do fenómeno em causa, sem darmos importância ao valor da observação em si, então o mapa de densidades é a ferramenta ideal para este trabalho.
As cores utilizadas, para representar as diferentes densidades, são habitualmente as 7 cores do arco-íris, partindo do violeta em direção ao vermelho, passando pelos tons do índigo, azul, verde, amarelo, e laranja. A interpolação dos valores, representando o potencial número de observações do fenómeno naquela zona, transforma este mapa num degradé que distribui uniformemente a probabilidade de ocorrência de observações.
Sendo uma ferramenta estatística, qualquer leitura que se faça está sujeita a um erro, principalmente porque haverá sempre um alisamento da distribuição das observações. Mas é extremamente útil para uma primeira identificação de máximos e mínimos locais, permitindo focar a atenção nas zonas relevantes consoante cada trabalho.
A apresentação de um Mapa de Densidades, sobreposta com outras camadas do SIG, enriquece ainda mais os dados existentes, tornando mais rica qualquer análise que se pretenda fazer onde a distribuição espacial seja relevante.
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