11-06-2021
Diretiva INSPIRE e o ciclo de vida dos dados
A manutenção do histórico dos dados é crucial para a qualidade dos mesmos. Uma das formas de implementação é através de uma estrutura com duas tabelas, uma para os dados atuais, e outra com os dados antigos, isto levanta problemas da manutenção da própria estrutura de dados. A solução adotada pelo INSPIRE não necessita que hajam mais tabelas, pois o histórico é garantido através do preenchimento de dois campos: Início do Ciclo de Vida e Fim do Ciclo de Vida.
Um registo quando surge pela primeira vez no modelo de dados fica com a data e hora daquele momento preenchido no campo Início do Ciclo de Vida, sabendo assim o momento exato que aqueles dados ficaram registados pela primeira vez. Antes de qualquer alteração futura sobre o registo, seja por correção ou por complemento de novos campos, é marcado o Fim do Ciclo de Vida e posteriormente, criado um novo registo que tem o mesmo identificador local que o antigo, no caso do INSPIRE é o campo InspireID, e que tem a o campo Início do Ciclo de Vida marcado com aquele momento. Os registos que deixam de fazer sentido no contexto real, ao invés de serem apagados, ficam com o Fim do Ciclo de Vida preenchido.
Os registos de um objetivo real ao longo do tempo, ficam instanciados no mesmo local, deste modo, conseguimos com qualquer data, perceber se o objeto já estava registado na base de dados, e se sim, quais as características que ele detinha naquela data em específico. Podendo assim, produzir relatórios com dados antigos com maior segurança e qualidade.
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